sexta-feira, 5 de dezembro de 2008




Perfeição
Legião Urbana/ Composição: Renato Russo


Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões...
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Vamos celebrar Eros e Thanatos, Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais...
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e seqüestros...
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos o hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais direito a nada...
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror de tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou essa canção...
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...



Não me arrependo de você


de: Glad Azevedo


Eu que dediquei toda a minha vida por você
Eu que fiquei em paz ao encontrar você
Eu que te pedi para não ir embora
Eu que tenho tanto ainda pra te dizer
Eu que não me arrependo de você

Eu que não quis te deixar assim
Eu que não quis te fazer chorar
Eu que abri os braços pra te abraçar
Eu que te fiz sorrir

Eu que com minha calma te livrei da dor
Eu que com minha sorte te deixei ganhar
Eu que por tantas vezes já te fiz dormir
E hoje por nós te vejo acordar
Vai vai
Te deixo fugir
Vai vai..




terça-feira, 25 de novembro de 2008

COMO DIZIA O POETA


Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão




UTÓPICO

CONCURSO "UMA BOA IDEIA PARA A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE E SAÚDE DO NOSSO PLANETA".



Por quanto tempo ainda vamos conviver com armas de fogo?

Arma um cArma do nosso tempo...


Século XVI a XIX

*Armas Biológicas na Guerra do Paraguai. Uma polêmica envolvendo a ação dos militares brasileiros durante o conflito.


*Revolta da Cachaça.


No interior do Brasil, a chamada cachaça de engenho atrai o gosto de grandes apreciadores deste tipo de bebida. A população deste produto destilado chegou, em 1994, a ser tombado como um dos patrimônios da cultura brasileira. No entanto, a presente reverência a esta iguaria já foi alvo de uma revolta que tomou a cidade do Rio de Janeiro no século XVII.

Durante o período colonial, o consumo de cachaça aliou-se ao desenvolvimento das primeiras plantações de cana-de-açúcar formadas pelos colonizadores portugueses. Sendo a bebida fruto de um processo manufatureiro, a cachaça brasileira logo se tornou alvo de oposição da administração colonial portuguesa. Isso tudo porque a Coroa queria garantir seus lucros com a venda de uma bebida portuguesa feita a partir do bagaço da uva chamada de bagaceira.

Em meio às contradições do pacto colonial, o governador do Rio de Janeiro – um dos maiores centros de produção da cachaça – decidiu liberar a produção dos destilados sob a cobrança de impostos. Insatisfeitos com a cobiça do governo, um grupo de fazendeiros resolveu mobilizar a população contra a imposição governamental. Saindo de São Gonçalo e Niterói, os revoltosos chegaram à cidade para pressionar o governador Tomé Correia de Alvarenga.

Em posse de ARMAS e apoiados pelos soldados cariocas, os revoltosos começaram a saquear as residências das autoridades locais. Intolerante com o que ocorria em solo carioca, Salvador de Sá, sobrinho do antigo governador fluminense, mobilizou tropas que aniquilaram a revolta.

Logo depois de reassumir o controle da província do Rio de Janeiro, as tropas fiéis à Coroa Portuguesa instalaram um processo judicial contra os principais líderes da chamada Revolta da Cachaça. Condenado à morte, Jerônimo Barbalho foi enforcado e teve sua cabeça exposta na cidade. A Coroa Portuguesa repudiou o rigor excessivo dirigido contra Barbalho e, desta forma, resolveu censurar o governo de Salvador de Sá. Em 1661, a Coroa Portuguesa resolveu perdoar todos os envolvidos na revolta e passou a considerar o protesto legítimo. Além disso, o governo lusitano liberou a fabricação da cachaça no país. Tal episódio mostrou a flexibilização da Coroa Portuguesa frente aos conflitos coloniais, o que pôs em xeque o conhecido autoritarismo dos representantes metropolitanos.



*Guerra da Independencia do Brasil. A guerra gerada a partir da oficialização política do Brasil.


Século XX


*Primeira Guerra Mundial


*Segunda Guerra Mundial


*Guerra do Vietnã


Século XXI


*Conflito no Quênia. Conflito político marcado pela corrupção e irregularidades.


*Guerra do Afeganistão. O atentado de 11 de setembro e o surgimento da guerra.


*Guerra do Iraque. Conflito liderado pelos Estados Unidos que mata milhares de pessoas por dia.



E POR AÍ VAMOS...



"BOA IDEIA" PRA ACABAR COM A POLÍCIA ARMADA NAS RUAS DAS CIDADES... PARA NOS LIVRARMOS DAS ARMAS DE FOGO. AINDA PRECISAMOS DELAS?...





*FAZER COM QUE BANDIDOS, LADRÕES, ASSASSINOS, CORRUPTOS, DELINQUENTES E FORAS DA LEI DE TODA FORMA, PERCEBAM QUE SE ELES PARASSEM DE COMETER CRIMES, NÃO PRECISARIAMOS MAIS DE NENHUM TIPO DE "POLÍCIA" ARMADA NAS RUAS. CHEGARIAMOS A NOVA ERA SEM POLÍCIA E SEM BANDIDOS, OU SEJA, "SE NÃO EXISTE BANDIDO NÃO EXISTE POLÍCIA"... ESTARIAMOS LIVRES DE MILITARES...



JUSTIFICATIVA:



QUALQUER TIPO DE ARMAMENTO DEVE SER CONSIDERADO ABOMINÁVEL.

ENTENDO QUE É MUITO PIOR DO QUE QUALQUER DROGA, OU A PIOR DELAS... O ÁLCOOL, A COCAÍNA, O CIGARRO TE MATAM AOS POUCOS, ATRAVÉZ DO ABUSO DESSAS SUBSTÂNCIAS. O TIRO QUE SAI DEPOIS DE APERTADO O GATILHO CERTEIRO VAI TE MATAR NA HORA, SUAS CHANCES DE RECUPERAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA SERÃO MINIMAS...



DISTURBIOS DE VIOLÊNCIA DEVEM SER TRATADOS SÓ COMO CASO DE POLÍCIA?




POR QUANTO TEMPO A SOCIEDADE VAI SUPORTAR TIROTEIO EM FAVELAS E ASFALTO( BRIGA DE "MOCINHO" E "BANDIDO"), COMO AS QUE ACONTECEM PERIODICAMENTE NO RIO DE JANEIRO? SEMPRE VITIMANDO INOCENTES... POR QUANTO TEMPO FICAREMOS ALHEIOS, DEIXANDO PRODUTOS QUE VENDEM TANTO(MACONHA E COCAÍNA), NAS MÃOS DE HOMENS E CRIANÇAS ARMADOS?

JÁ PENSOU SE BANANA, QUE VENDE TANTO E VOCÊ ENCONTRA EM QUALQUER LUGAR, FOSSE VENDIDA POR PESSOAS ARMADAS?...





CRIMINOSOS TEM QUE PAGAR COM RIGOR POR SEUS CRIMES.



MAS SERÁ QUE SÓ JOGA-LOS NA CADEIA RESOLVE O PROBLEMA?






O QUE ACONTECERIA SE AO INVEZ DE GRADES, OFERECÊSSEMOS EDUCAÇÃO AOS PRESOS DO BRASIL, TRANSFORMANDO AS JÁ CONHECIDAS "UNIVERSIDAES DO CRIME"(PRISÕES) EM UNIVERSIDADES DE VERDADE COM BONS PROFESSORES(BEM PAGOS), MÉDICOS, PSICÓLOGOS E QUE DEPOIS DE PAGAS AS PENAS HOUVESSE UM ACOMPANHAMENTO DO CRIMINOSO, AJUDANDO NA SUA RESSOCIALIZAÇÃO,


COM EMPREGO GARANTIDO EM GRANDES EMPRESAS???????????????????...






TRAGA SUA BOA IDEIA E JUSTIFICATIVA! ABRS...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

CAZUZA MEU CAMARADA




Preciso Dizer Que Te Amo



http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=000823-0_17%3C@%3ERedHot_+_Rio%3C@%3EPreciso_Dizer_Que_Te_Amo%3C@%3EV%C3%83%C2%A1rios_Artistas%3C@%3E0442%3C@%3ECazuza%3C@%3EPOLYGRAM%3C@%3EVerve

Composição: Dé/Bebel Gilberto/Cazuza

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto

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CAZUZA MEU CAMARADA, COMO TENS ANDADO?
ULTIMANMENTE TENHO SENTIDO SUA FALTA NESSE PLANETA CARETA E COMPLICADO, NÃO SEI QUANTO TEMPO AINDA ESSA LOUCURA VAI DURAR,
NESSE PAÍS AZUL, VERMELHO, BRANCO, AMARELO QUE TÁ LONGE DE SER AMOR E COMPLETAMENTE BLUES... E EU FICO AQUI TE CONTANDO CASOS INVENTADOS POR MIM EM DIAS QUE NÃO SE OUVE EU TE AMO...


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

TORQUATO NETO "O ANJO TORTO" (POETA/ COMPOSITOR)





Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia
Resplandente, cadente, fagueira num calor girassol com alegria
Na geléia geral brasileira que o Jornal do Brasil anuncia
Ê, bumba-yê-yê-boi ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê é a mesma dança, meu boi
A alegria é a prova dos nove e a tristeza é teu porto seguro
Minha terra é onde o sol é mais limpo e
Mangueira é onde o samba é mais puro
Tumbadora na selva-selvagem, Pindorama, país do futuro
Ê, bumba-yê-yê-boi ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê é a mesma dança, meu boi
É a mesma dança na sala, no Canecão, na TV
E quem não dança não fala, assiste a tudo e se cala
Não vê no meio da sala as relíquias do Brasil:
Doce mulata malvada, um LP de Sinatra, maracujá, mês de abril
Santo barroco baiano, superpoder de paisano, formiplac e céu de anil
Três destaques da Portela, carne-seca na janela, alguém que chora por mim
Um carnaval de verdade, hospitaleira amizade, brutalidade jardim
Ê, bumba-yê-yê-boi ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê é a mesma dança, meu boi
Plurialva, contente e brejeira miss linda Brasil diz "bom dia"
E outra moça também, Carolina, da janela examina a folia
Salve o lindo pendão dos seus olhos e a saúde que o olhar irradia
Ê, bumba-yê-yê-boi ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê é a mesma dança, meu boi
Um poeta desfolha a bandeira e eu me sinto melhor colorido
Pego um jato, viajo, arrebento com o roteiro do sexto sentido
Voz do morro, pilão de concreto tropicália, bananas ao vento
Ê, bumba-yê-yê-boi ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê é a mesma dança, meu boi
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Torquato Pereira de Araújo Neto nasceu em Teresina, Piauí, em 09 de Novembro de 1944. Filho de promotor público e professora primária, estudou no mesmo colégio que Gilberto Gil, em Salvador, tornando-se amigo do compositor e conhecendo também os irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Em 1962 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou um curso de Jornalismo. Sem o diploma, começou a exercer a profissão em diversos jornais cariocas.
Foi um dos mentores intelectuais do movimento tropicalista, participou da famosa capa do LP Tropicália ou Panis et Circenses (sentado ao lado de Gal Costa) - nesse disco estão incluídas duas de suas composições: Mamãe, Coragem e Geléia Geral (considerada o verdadeiro manifesto tropicalista).
Um dia após completar 28 anos de idade, ligou o gás do banheiro e suicidou-se. Deixou um bilhete: "Tenho saudade, como os cariocas, do dia em que sentia e achava que era dia de cego. De modo que fico sossegado por aqui mesmo, enquanto durar. Pra mim, chega! Não sacudam demais o Thiago, que ele pode acordar"
Era 10 de novembro de 1972 - e o Brasil perdia um de seus maiores e mais geniais poetas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O Rio sem Gabeira Prefeito, "Metade da Metade"




Hoje é segunda-feira, dia 27 de outubro de 2008. O Rio de Janeiro amanhece com novo prefeito eleito pelo povo, na verdade metade dos eleitores da cidade maravilhosa votaram em Eduardo Paes e a outra metade em Fernando Gabeira. "Experiência versos juventude". Votei em Gabeira porque penso que seria o melhor para o Rio nesse momento. Uma política de saúde e segurança publica decente para essa cidade tão carente de reformas, as vezes no meu ver radicais, de acordo com a honestidade, a moral e os bons costumes, coisas que andam esquecidas pela grande parte da população brasileira e/ou carioca.


Um homem que esteve exilado entre 1970 e 1979, voltando ao país com a Lei da Anistia, que é jornalista e escritor, defendeu o fim do Regime Militar e que após 1985, até hoje apoia a causa dos direitos das minorias e do meio ambiente. Hoje em dia com pessoas chegando as zonas eleitorais sem saber mesmo qual numero dos candidatos, isso eu presenciei, talvez seja o motivo de não pôr um jornalista, ativista e intelectual na prefeitura dessa cidade, temos os políticos que nosso analfabetismo político merece.


Eu tinha esperança que poderiamos ter como prefeito o homem que escreveu o livro, O Que é Isso Companheiro?, que fala sobre sua participação na luta armada contra a ditadura militar brasileira, que concorreu ao Prêmio Jabuti de Biografia e/ou Memorias em 1980 e foi transformado em filme pelo cineasta Bruno Barreto em 1997. Mas isso a "metade" de eleitores de Eduardo Paes nunca tenham ouvido falar, essa "grande maioria" não viu o filme e muito menos leu o livro.


Gabeira chamou o então Presidente da Câmara, Severino Cavalcante de "vergonha para o país", e ameaçou começar um movimento para derrubá-lo se ele continuasse a apoiar em nome do Congresso empresas que utilizam trabalho escravo. Também participou da CPI dos sangue sugas, em 2006, como um dos sub-relatores.
Filiando-se novamente ao PV, concorreu à reeleição, sendo o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro em 2006. Mas volto a dizer que "metade" dos eleitores de Eduardo Paes, disso não tomaram conhecimento.


Penso que a população ainda não esteja preparada para ter um prefeito como Fernando Gabeira. Que fez uma campanha limpa, falando sempre na primeira pessoa do plural(Nós), que não é o linguajar habitual da maioria dos políticos. Gabeira tentou mostrar a população que o problema é de todos nós e que temos que entrar em campo pra jogar juntos. Chega de diferenças partidarias, vejo que muitas pessoas votam em partido e não em candidatos, prova que muita gente preferiu ficar em cima do muro. Eleitiores de partidos de "extrema esquerda" se esquivaram de participar anulando seus votos, preferem se anular e não participar da causa. Quando o povo vira as costas pra politica, está de costas para os problemas do seu bairro, da sua cidade, para os hospitais, para as escolas, praças e ruas.


Talvez esteja mais do que na hora de nos unirmos, para o bem de todos sem distinção, não se pode ignorar a metade da população dessa cidade que votou no que "perdeu", faço parte dessa "metade" e quero ser ouvido, quero cobrar um diálogo com a outra "metade", para que possamos juntos construir um Rio melhor, mais bonito, mais honesto...


Boa sorte ao povo do Rio, do Brasil e do Mundo sem Fernando Gabeira prefeito.


Eduardo Paes, tem uma metade de Rio que existe e que não votou em você, não se esqueça disso jamais...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008


O Próximo

de: Glad Azevedo


I
Parentes distantes
Parente aparente
Parte partida da família grande
II
Homem e mulher sem filhos
Família pequena
Seus pais seus avós os pais de seus avós
Família grande grama no jardim da casa
A chave da casa nosso sonho próprio
III
Família nascendo
Barriga crescendo
Despidos sem teto
O povo na rua me dá uma moeda
Família de asfalto e calçada
IV
O primo distante que não se via
O irmão que não se conhecia
A cidade repartida
Os destinos contrários
Outras ideologias
Os caminhos bifurcados
Meus pais separados
V
Nos custa suportar o próximo
Às vezes o preço é a própria vida
Eles que sempre nos cabem como luva
Parentes que quase sempre tem defeitos e erros
Iguais aos nossos
VI
A verdade é que eu não tenho família
Eu sou parte dela...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

voluntarios da patria em itatiba sp. e dia dos professores



estou escrevendo na manhã do dia 15 de outubro no hotel aqui em itatiba perto de campinas, depois de uma noite de lua cheia e de mais uma apresentação inesquecível do grupo voluntarios da patria, dessa vez na universidade são francisco. nos apresentamos em uma quadra do lado de fora da faculdade com a lua iluminando a noite, inspiradora e apaixonante. os alunos foram liberados as 20:00hs das aulas para poderem participar da apresentação e em poucos minutos a quadra estava lotada de estudantes, alguns sem saber o que iam ver e/ou ouvir. legal saber que algumas pessoas vieram de capinas só pra ver mais uma apresentação, capinas é uns 40 min de itatiba. a apresentação teve cara de lual. musica, poesia, reflexões e novos amigos. conhecemos um percussionista chamado mono, ele só ouve com um ouvido e nos deu um auxilio luxuoso, tocando com a gente seu Cajon (pronuncia-se Carrón), um instrumento de percussão inovador e bastante eficaz. o mono é suingueiro, nos acompanhou em todas as canções com levadas inteligentes e sem exageros. "prazer conhecer vc amigo mono, seja bem vindo ao voluntarios da patria. queria agradecer a todos de itatiba pelo carinho conosco e pra todos que promoveram e participaram do movimento universidade aberta. valeu!!!


hoje é dia do professor e eu não poderia deixar de prestar minha homenagem aqueles que com seu oficio contribuem para formar o oficio de tantas outras pessoas. quem sabe algum dia esse país acorda e entende que precisamos valorizar de uma vez por todas a educação, como base fundamental pra formar uma sociedade mais justa, valorizando nossos professores, criando escolas capacitadas para dar melhor oportunidade de aprendizado principalmente para nossas crianças. viva o professor do brasil, salve o professor no mundo...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Voluntários da Pátria

www.voluntariosdapatria.org




Capa do cd Por Inteiro e o Quase Tudo 2005

 www.myspace.com/gladazevedo

Nós estamos sempre nos encontrando. Amanhecendo na contra mão, comendo o pão caro de cada dia. Aprendendo, errando. Uma constante busca do sim e do valor do perdão.

Seremos felizes. 

Eu cresci vendo a maré da ilha, minha cidade São Luis de céu azul. Como é bom está por aí. Estou longe... mas me sinto tão perto.

Ver o sol nascer depois de uma noite acordado é tão maravilhoso quanto depois de uma noite dormida.

As coisas parecem, às vezes, estar sempre fora de lugar. 

O que é necessário?

As flores, as cores, as dores, o teatro, o palco. O abrir da cortina da vida, os olhos da menina, a atriz. Une o norte ao sul, nordeste à sudeste, oeste à leste e a prosa transpõe fronteiras.

E a gente sempre tentando concertar...

"Deveis aprender uma vez mais a não ter medo da morte. Pois morreis todos os dias"(O Livro dos Espiritos).

Bem me quer mal me quer e eu sem você.

É muito bacana estar todo dia na paz!

Vesti uma beca azul, sair por aí, olhar os brotos e confirmar como é linda a natureza. Que beleza! O ano inteiro tem carnaval, eu tenho um fusca e um violão e tenho mamãe que se chama Thereza...